Wednesday, May 30, 2007

Justice - "D.A.N.C.E"


Estou bem disposto e, como não sou egoísta, deixo-vos (mais) uma música que contribuirá certamente para que vocês também fiquem bem dispostos. Daft Punk meets Jackson Five. Chama-se "D.A.N.C.E" e "a mi me gusta".

Mr. Hudson and The Library - "Too late, too late"


Dizem que são os novos Specials. Eu limito-me a dizer que se trata de um grande som. Enjoy!

Tuesday, May 29, 2007

Jeff Buckley (1966-1997)


Foi precisamente há 10 anos que este senhor morreu (29 de Maio, 1997), afogado no Mississippi. Deixando muitas saudades...

This is our last goodbye
I hate to feel the love between us die.
But it's over
Just hear this and then I'll go:
You gave me more to live for,
More than you'll ever know.

Well, this is our last embrace,
Must I dream and always see your face?
Why can't we overcome this wall?
Baby, maybe it's just because I didn't know you at all.

Kiss me, please kiss me,
But kiss me out of desire, babe, and not consolation.
Oh, you know it makes me so angry 'cause I know that in time
I'll only make you cry, this is our last goodbye.

Did you say, "No, this can't happen to me"?
And did you rush to the phone to call?
Was there a voice unkind in the back of your mind saying,
"Maybe, you didn't know him at all,
you didn't know him at all,
oh, you didn't know"?

Well, the bells out in the church tower chime,
Burning clues into this heart of mine.
Thinking so hard on her soft eyes, and the memories
Offer signs that it's over, it's over.


"Last Goodbye*" (Jeff Buckley)
*um personal favourite meu...

Monday, May 28, 2007

Dave Matthews Band @ Pavilhão Atlântico

Pavilhão Atlântico - 25/05/2007

Quando a banda entrou em palco, a euforia do público (o Pavilhão Atlântico estava praticamente lotado) era notória. Há muito tempo que se esperava uma visita destes senhores (correcção: destes animais do palco) ao nosso humilde país. Mas já o povo diz, mais vale tarde do nunca, não é? Não obstante esta euforia inicial, só depois da primeira meia hora / três quartos de hora (possivelmente por culpa dum alinhamento inicial irregular, baseado em temas mais recentes, com o “Crash In to Me” – inexplicavelmente – inserido no meio) é que as coisas começaram verdadeiramente a aquecer. E jamais voltaram a arrefecer até ao final do concerto (que durou mais de 3 horas!).

Foram tocados muitos (seria impossível terem tocado todos) dos grandes êxitos da banda, em versões extended com muitos improvisos, muitos arranjos adicionais / alternativos e muitos jam sessions dos membros da banda (Boyd Tinsley, o violinista, é uma máquina em palco, puxando pelo público non-stop). O público agradeceu e, mais do que isso, correspondeu, participando e empolando a festa, contribuindo para um momento quasi-mágico em que a música (pura e dura) reinava (até porque a decoração / iluminação era minimalista, nem sequer havendo lugar para ecrãs). Dave Matthews ainda convidou Tom Morello para voltar ao palco (confesso que não cheguei a horas de o ver na primeira parte) para participar em dois temas (um dos quais “#41”) e nos respectivos jam sessions.

Dave Matthews, que iniciou o primeiro encore sozinho, com o(arrepiante) “Gravedigger”, mostrou ser um frontman simpático, divertido e cheio de presença, pedindo desculpa pela demora em virem a Portugal, agradecendo as reacções entusiastas do público e (mais importante que tudo isso)... prometendo voltar. Nós cá estaremos para o receber. Depois de mais de três horas, eu, por muito cansado que já estivesse, ainda queria que eles tocassem mais um pouco. Ao fim ao cabo, mesmo com as promessas feitas, quem sabe quando é que eles irão voltar?

Ps - Frase da noite: "Obrigado, very much!" (Dave Matthews)

Friday, May 25, 2007

Tonight @ Pavilhão Atlântico

Sunday, May 20, 2007

Bloc Party @ Coliseu dos Recreios - The Videos

"Like Eating Glass"

"Positive Tension" (o so fucking useless!)

"This Modern Love"

Saturday, May 19, 2007

Bloc Party @ Coliseu dos Recreios


Coliseu dos Recreios - 18/05/07

Para quem assistiu à actuação dos Bloc Party em Paredes de Coura, foi mais do mesmo. Ou seja…Excelente. Numa sala mais intimista e, perante um público mais conhecedor, os Bloc Party “partiram a loiça” ao longo da hora e meia que tiveram em palco, alternando entre registos dos seu álbum mais recente, “Weekend in the City”, e do seu álbum de estreia, “Silent Alarm”.

Traídos apenas pela fraca qualidade do som, os Bloc Party tiveram uma prestação (a última da presente digressão) consistente, entrando de forma de rompante com “Song for Clay (Disappear Here)”. O (diversificado) público correspondeu – e de que forma - ao longo de todo o concerto, saltando, gritando, batendo palmas e cantando – o grito colectivo de So Fucking Useless!, em “Positive Tension”, foi arrepiante.

Na minha opinião, os temas “Song for Clay (Disappear Here)”, “Positive Tension”, “Like Eating Glass” e “Helicopter” (último tema do primeiro encore, merecedor de uma histeria colectiva do público e da banda) constituíram os pontos alto da noite. Coincidência, ou não, são quase todos temas do primeiro álbum da banda. No entanto, os temas de “Weekend in the City” foram também muito bem recebidos, dando lugar a uma actuação well rounded, tanto do público como da banda.

Kele Okereke voltou a exibir a sua simpatia, apelando diversas vezes ao público para que este os ajudasse a tornar memorável o último concerto da (“emocional”) digressão. Deverá ter ficado satisfeito. Vou vê-los pela terceira vez no SBSR e, sinceramente, já estou ansioso.

Por último, uma palavra de apreço pela actuação esforçada da banda de abertura, d3ö (Toni Fortuna – ex-Parkinsons – tem, efectivamente, a escolinha toda do punk) e pela performance do DJ que conseguiu animar as hostes, no intervalo entre os d3ö e os Bloc Party, com uma bela technozada. Aquando da entrada dos Bloc Party em palco, a energia do público estava, literalmente, no ponto.

Wednesday, May 16, 2007

Moment of Reflection...

Versão A

Cheguei ao trabalho por volta das 11:00 am. Embora tenha ficado na festa até às 4:00 am, reitero a ideia de que a noite de Manhattan já não é o que era. Brooklyn é que está a dar agora. Quando liguei o computador, já tinha 3 e-mails do Andrew Fletcher dos Depeche. Aparentemente agendei uma actuação da banda no programa do Conan O’Brien no dia do aniversário da filha de Dave. Como é que eu era suposto saber?!
Liguei a rádio e estava a dar “I’m a wonderful thing baby”, dos Kid Creole and the Coconuts. Bom som! Deu-me logo outro ânimo para enfrentar o dia, que não ia ser fácil. As vendas do álbum novo de Mr. Hudson & the Library foram um fracasso (tentaram desassociar-se dos The Specials) e ia-me reunir com a banda à hora de almoço para fazermos uma sessão de brainstorming e discutirmos os next steps...

Versão B

Cheguei ao trabalho por volta das 9:20 am. E por lá fiquei até às 19:30 (com um intervalo para almoçar), olhando para folhas de cálculo, apresentações de powerpoint, fazendo alguns telefonemas e... sonhando...

Que saída da "autoestrada" é que eu falhei?

Melech Mechaya @ Cefalópode


Cefalópode - 12/05/07

Ciganos (not really, mas uma boa aproximação). Música klezmer. Óptimos músicos. Animação e boa disposição. Um front-man comunicador e divertido. Um guitarrista sempre sorridente. Uma hora bem passada, entre amigos e não só (casa pequena, mas a rebentar pelas costuras), com muita interacção com o público. Muita dança, num ambiente descontraído. É que se quer num Sábado à noite, certo?
"Na na na na na... RghOiii!" (em português: "Na na na na na... Oiii!")

Thursday, May 10, 2007

Tickets

Mais um grande blog: http://tickets1.blogspot.com/
Check it out.

Wednesday, May 09, 2007

Tara Jane O'Neil e Jana Hunter @ ZDB


Galeria Zé dos Bois – 08/05/2007

Quando Tara Jane O’Neil entrou em palco, faltavam já poucos minutos para as 23:00. Com uma guitarra eléctrica na mão, conquistou o público com a sua voz suave e com as suas melodias que alternavam entre o doce e o agridoce. Pouco comunicativa, à excepção de meia dúzia de “thank you”s alucinados (Blair Witch Style), que condiziam com os – também alucinados – sons distorcidos que a sua guitarra produzia ocasionalmente. Surpreendeu o público (pelo menos a fracção do público que não tinha ouvido a sua entrevista na Radar), distribuindo pandeiretas e afins pela assistência, para que esta a acompanhasse (até à exaustão) ao longo do último terço do concerto. Gostei muito do concerto. Uma versão stripped down do lado mais folky de Yo La Tengo, com pitadas de Lisa Germano.

Embora Jana Hunter seja também uma figura excêntrica, aparenta ser mais consumer friendly do que a Tara Jane (sim – eu trato-a por Tara Jane). É mais comunicativa e perfila-se como uma singer/songwriter mais tradicional. Leia-se: Folk, com recorrente componente de storytelling nas suas letras e fortes influências dos “give peace a chance dudes” (Joan Baez forever man!) do final dos anos 60 e início dos anos 70. Pronto, tudo isto em versão underground. O concerto durou meia hora apenas, porque (penso eu que tenha sido esta a razão), a sua voz estava debilitada – impedindo a Jana (sim – eu trato-a por Jana) de prolongar a sua actuação.

Dois bons concertos, uma noite bem passada. Duas artistas a investigar melhor (apesar de apreciar mais o estilo de Tara Jane O’Neil).
"Duas das mais sonantes vozes da música independente norte-americana regressam à zé dos bois. Uma do tempo em que se chamava "alt-country"às variações do folk e outra da geração free-folk. Jana Hunter traz na bagagem «there's no home», recentemente editado na gnomonsong, editora de Devendra Banhart que a acolheu como uma das suas primeiras discípulas. Tara Jane é figura quase solitária no underground norte-americano, tendo criado em mais de uma década uma das carreiras mais sólidas da americana, aqui numa vertente muito própria. Podemos vê-la como mãe de um movimento que ganhou vida nova nos últimos anos." (Newsletter da Flur)

Thursday, May 03, 2007

Matisyahu em Portugal

Depois de um grande concerto no Coliseu dos Recreios em 2006, Matisyahu estará de volta ao nosso país, no dia 10 de Junho. E de repente o Festival Alive! Oeiras 07 tornou-se mais apetecível...

"Young man, control in your hand
Slam your fist on the table
And make your demand
Take a stand
Fan a fire for the flame of the youth
Got the freedom to choose
You better make the right move
Young man, the power's in your hand
Slam your fist on the table and make your demand
You better make the right move..."

Wednesday, May 02, 2007

Shopping List

O bichinho da vontade compulsiva de comprar CD’s voltou a picar-me. Ontem à noite, após (mais uma) desilusão desportiva – que, desta vez, demorou mais de duas horas a concretizar-se –, dirigi-me à FNAC com o objectivo de “afogar as mágoas”. As mulheres compram sapatos quando estão deprimidas. Eu embebedo-me e/ou gasto dinheiro em CD’s que poderia – caso não fosse um orangotango (em mais do que um sentido) – sacar da Internet. Após dez minutos a circular na FNAC, já tinha um elaborado um shortlist significativo, que só não era maior por não ter encontrado os álbuns novos de Black Rebel Motorcycle Club e de Dinossaur Jr. Tive na(s) mão(s) o “Strangeways, Here we Come” dos The Smiths, o “Dusk” e uma colecção de singles dos The The, o álbum mais recente de Lemonheads, um best of dos Bauhaus, o debut dos Interpol... and soy on and soy on. Mas estes todos acabaram por ser postos de lado (mantendo-se, porém, na minha shortlist mental). Os eleitos acabaram por ser “Silent Alarm” dos Bloc Party e “Youth and Young Manhood” dos Kings of Leon.

Leitor exaltado (LE): “Mas esses albúns já são velhos, ó Zé!”.
Ze_turkish (ZT): “Eu sei, mas i) já tenho o “Weekend in the City” dos Bloc Party; e ii) o CD dos Kings of Leon estava barato...”.
LE: “Orangotango!”.
ZT: “Sportinguista!”.
LE: “Há coisas que ofendem, Zé...”.
ZT: “Desculpa, foi no calor do momento...”.

"Lifestyle for the Rich and Famous, some die with a name, some die nameless..." (Wyclef Jean)