Sunday, October 29, 2006

Muzik4theMasses LIVE

Apresento de seguida uma lista de concertos que são, na minha opinião, potencialmente interessantes.
(Aplausos)
Coloco, ao lado de cada concerto, a probabilidade de eu ir vê-lo, estando estas mesmas probabilidades expressas através de uma escala que vai de * (muito pouco provável) a ***** (vou GARANTIDAMENTE).

(Suspense)

Joan as Police Woman – 30 de Outubro (Santiago Alquimista) *
GNR – 31 de Outubro (Coliseu dos Recreios) ****
Groove Armada – 2 de Novembro (Edifício Alfândega, no Porto) **
Lloyd Cole – 21 de Novembro (Aula Magna) ****
Jamie Cullum – 9 de Novembro (Coliseu dos Recreios) *
Violent Femmes – 23 de Novembro (Coliseu dos Recreios) *
David Fonseca – 23 de Novembro (Aula Magna) ****
Gotan Project – 26 de Novembro (Coliseu dos Recreios) *
Lisa Germano – 2 de Dezembro (Santiago Alquimista) ***
Lambchop – 10 de Dezembro (Aula Magna) ***
Riders on the Storm (Celebração do 40º Aniversário dos The Doors) – 13 de Janeiro (2007) – Coliseu dos Recreios **
Nine Inch Nails – 10,11 e 12 de Fevereiro (Coliseu dos Recreios) ****

Devo-me estar a esquecer de um ou outro concerto, mas a memória aliada ao auxílio da ticketline não chegam para tudo! Ao fim ao cabo, a idade já pesa… (Risos forçados)

Blind Melon

Os Blind Melon eram uma banda promissora. Após as colaborações de Shannon Hoon (vocalista) com os Guns n´Roses, aquando das gravações dos Use Your Illusion's, fazendo backing vocals em "Don't Cry", a banda lançou o seu bem recebido e self titled álbum de estreia em 1992. No entanto, a morte de Shannon Hoon em 1995, aos 28 anos (overdose de cocaína), pôs um ponto final às aspirações da banda. "No Rain" ("All I can say is that my life is really plain... I like watching the puddles gather rain...") foi o maior hit da banda, embora tenha escolhido apresentar de seguida o videoclip de "Change", um "personal favourite" meu:

Wednesday, October 25, 2006

Rock Rendez-Vous


Esquerda versus direita. "Proteccionismo" versus abertura de portas a influências externas. Tradicionalismo versus adaptação a uma nova era. Punk Rock versus Electro-Pop. Genuinidade criativa versus sucesso comercial.
Todos estes assuntos são abordados em "Brava Dança", documentário (muito bem conseguido) sobre os Heróis do Mar, cuja antestreia tive oportunidade de assistir hoje no Doclisboa. O scope do documentário abrange tópicos que vão além da carreira da banda, focando com alguma intensidade sobre os dilemas político-sociais da época, e isto enriquece substancialmente o filme. Bravo! Clap! Clap! Clap! (what the fuck?!)
Ps - não sabia que tinha existido punk-rock, à lá Sex Pistols, em Portugal. Pensava que tínhamos saltado essa fase, passando directamente de Zeca Afonso & Companhia para o pop "chiclete" dos anos 80. Curioso...

Tuesday, October 24, 2006

José Gonzalez - "Heartbeats"

Monday, October 23, 2006

Será que é desta?


"...(Chinese)Democracy is really coming out this year after a decade of delays (personally, we won’t believe it until we go to the record store and pay $13.99, and even then, we’ll worry about Axl Rose coming to our house to take the CD back)" (Rolling Stone)

Parece que é verdade. Deverá sair em Novembro o primeiro álbum de originais dos Guns n' Roses (isto é, do Axl Rose) em mais de 15 anos. Chamar-se-á "Chinese Democracy" e a sua produção já custou mais de 13 milhões de dólares. Pessoalmente, concordo com o tipo da Rolling Stone: I'll believe it when I see it.

Wednesday, October 18, 2006

Estava a ler o suplemento "Y" do Público, quando me deparei com o review do álbum "Sam’s Town" dos Killers, no qual um (pseudo) crítico de música atribuiu um 1 – numa escala de 0 a 10 – ao mais recente álbum da banda de Las Vegas. Decidi perder alguns minutos da minha vida e descobrir quem foi o mentecapto que teve a arrogância de atribuir uma nota destas a um álbum de música. A qualquer álbum que seja.
Foi o mesmo palhaço que disse que "era difícil imaginar uma banda que personifique o que há de mais vazio e ostentatório na produção musical, do que os americanos Killers". Disse também que o álbum de estreia da banda, "Hot Fuss", "apesar da aclamação generalizada, era um protótipo completamente formatado de guitarras, vagamente dançável".
Este sábio que, aparentemente, percebe mais de música do que as revistas Rolling Stone e a NME, chama-se Vítor Belanciano.
Por muito que o nosso amigo Vítor não tenha gostado de “Sam’s Town”, a discussão da qualidade de um álbum tem obrigatoriamente que conter alguma dose de subjectividade. Especialmente quando a opinião de alguns especialistas é favorável – a NME atribuiu um 8/10 ao álbum.
Se esta subjectividade não existisse, ouvíamos todos a mesma merda e, caso os gostos generalizados coincidissem com os meus, nem a mãe de Ivete Sangalo gostaria da música da filha. Um 1/10 não deixa margem para qualquer tipo de subjectividade. O arrogante crítico quis make a point e caiu no ridículo.
Ainda comparou a sonoridade do álbum a Bon Jovi. Dude, Really?
Após as minhas pesquisas para "conhecer melhor" o Vítor Belanciano, descobri que o Nuno Markl partilha da mesma opinião que eu, no que respeita este tema.

Monday, October 16, 2006

Galeria do Rock - Partes 2, 3 e 4

Os Beatles a atravessarem Abbey Road:



... Os Red Hot Chili Peppers a atravessarem Abbey Road...



Last but not least... Os Simpsons a atravessarem Abbey Road! Que nível! O fatinho branco do Homer parte a loiça toda...

Sunday, October 15, 2006

Too Drunk to Fuck

Os Nouvelle Vague são uma banda de covers. Talvez isso ajude a explicar o reduzido nível de euforia que se sentia no ar no Paradise Garage (quase lotado) – nomeadamente aquando da entrada em palco da banda. Foi um concerto "simpático", mas não mais do que isso. A entrada da banda foi morna (o que poderá explicar-se pelo facto de parte significativa do público ainda estar a entrar no recinto, quando a actuação deu início), mas, ainda assim, e a espaços, a banda foi conquistando o público com a sua presença em palco e com o (considerável) sex appeal das vocalistas. Gostei do concerto, embora este tenha estado longe de me conseguir deslumbrar. Só foi pena o calor insuportável que se instalou na sala.
O próximo passo foi dirigir-nos à festa Retro 80's – no ginásio do Ateneu Comercial de Lisboa. Mais de meia hora de espera para entrar, uma festa pirosa, num ginásio (?!), com decorações foleiras e passagens de música duvidosas. Mas foi uma MARAVILHA! Era mesmo o ambiente de que eu estava à espera. Foram três horas muito bem passadas (e bem regadas - com imperiais a 80 cêntimos). Ouviu-se The Smiths, The Cure, Human League, Madonna... Até António Variações! Estarei ansiosamente à espera da próxima festa do género (quem sabe se não será em Almoçageme na passagem do dia 7 para 8 de Dezembro?).
Em termos globais foi uma bela duma noite. Bem musical, como eu gosto. Que venha a próxima!

Tuesday, October 10, 2006

A Celebration of Old School Hip Hop

Não adoram Hip Hop old school (versão soft)? Ou sou só eu? E porquê é que eu vos estou a fazer perguntas, quando sei que ninguém me vai responder? Apresento seguidamente alguns clássicos do género (pelo menos para mim).

The Pharcyde - "Drop"


Arrested Development - "People Everyday"


De La Soul - "Stakes is High"


PM Dawn - "Set a Drift on Memory Bliss"


DJ Jazzy Jeff & The Fresh Prince - "Summertime"

Monday, October 09, 2006

The Killers - "Sam's Town"


É verdade que os Killers parecem mais preocupados com o working class americano em Sam's Town do que no seu álbum de estreia, Hot Fuss. Também é verdade que a maquilhagem deu lugar à penugem facial, no caso de três dos quatro membros da banda - incluindo no caso do, conflituoso e "metrosexual", Brandon Flowers (vocalista). Ainda assim, acho que compará-los ao Bruce Springsteen é rebuscado, como a Rolling Stone fez no seu review do álbum.
Em alguns aspectos, os Killers mudaram de estilo. Os sintetizadores ainda marcam presença em alguns temas, mas em muitos outros dão lugar ao refrão orquestrado, como coros "quasi-gospel". Quiseram homenagear o Rock N' Roll da América profunda, tendo cumprido esse objectivo a espaços. O álbum abre com o intrigante "Sam's Town", mas rapidamente se chega ao ponto alto do álbum: o brilhante single "When You Were Young" - curiosamente (ou não) o tema que mais se assemelha ao álbum de estreia da banda. Mas o álbum contém ainda mais uma mão cheia de canções "sólidas", tais como "Bling (Confession of a King)", "My List", "The River Wild", entre outras. Chegam a soar a Opera Rock em "Why do I Keep Counting?".
Não há dúvida que Sam's Town fica aquém de Hot Fuss, em termos qualitativos. Mas os Killers são os Killers e, na minha opinião, não sabem ser maus. Por isso o álbum está aprovado. Talvez não com um 17, como o álbum de estreia, mas com um 13 ou um 14 - o suficiente para justificar a compra do próximo album da banda.
Agora é esperar que eles decidam vir a Portugal. Mas é melhor esperarmos sentados.

Festa "Retro 80's"


Encontrei o cartaz da festa! Desta forma, passamos de um extremo em que ouvimos os clássicos indie dos anos 80, versão chill-out/bossa nova, para um outro extremo, em que os ouvimos nas versões originais e remixadas. Parece-me uma boa forma de passar o Sábado à noite. Pena o meu (escasso) cabelo já não comportar gel e os meus quilos a mais não me permitirem usar calças justas. Se não, partia a loiça toda. Garantidamente.

Alguém está interessado em ir ao concerto dos Nouvelle Vague? É no dia 14 de Outubro (próximo Sábado) no Paradise Garage. Os bilhetes custam 25 € e dão direito a um CD Symbiose (no local do espectáculo) + um vale desconto de 5€ na compra de discos na loja www.symbioseonline.com.
Não, não vou receber comissão.
Também no dia 14 vai haver a festa Retro 80's no Ateneu Comercial de Lisboa (rua do Coliseu dos Recreios). Dependendo dos horários, ainda lá dou um saltinho (ou antes ou depois dos Nouvelle Vague).

Sunday, October 08, 2006


O guitarrista dos The Strokes, Albert Hammond, Jr. (na foto), vai ser o primeiro elemento da banda a lançar um álbum a solo, com data de edição prevista para o dia 9 de Outubro (no Reino Unido). Mau presságio para o futuro dos The Strokes? Unlikely. Parece-me mais uma forma do guitarrista fazer face ao monopólio criativo que Julian Casablancas detém no seio da banda, sendo este último responsável pela (quase?) totalidade das composições (incluindo letras) nos três álbuns lançados pela banda. Três dos novos temas retirados do álbum de Albert Hammond, Jr. - "Everyone gets a star", "Scared" e "101"- estão disponíveis em http://www.myspace.com/alberthammondjr. Não obstante o estilo de guitarra "Strokiana" estar bem presente nestes três registos, não fiquei deslumbrado com aquilo que ouvi. São temas melodicamente bem conseguidos, mas com pouca personalidade. Para além disso, falta-lhes a energia tradicional a que a sua banda nos habituou. Mas vou dar-lhe o benefício da dúvida enquanto não ouvir o resto do álbum.
Duvido que o álbum tenha grande sucesso comercial, não só devido aos pontos fracos (?) enunciados anteriormente, mas também baseando-me na percepção que tenho de que álbuns a solo lançados por guitarristas muito raramente têm sucesso comercial, independentemente da importância que os mesmos tenham nas suas respectivas bandas. John Frusciante, guitarrista dos Red Hot Chili Peppers (RHCP), afastou-se da banda precisamente no período em que esta atravessou a sua fase mais negra. Voltou a tempo de participar no processo criativo que culminou na gravação de "Californication", que foi considerado o melhor álbum da banda desde "Blood Sugar Sex Magik" - o último álbum dos RHCP em que Frusciante participou, antes de deixar a banda por alguns anos. Muitos consideram que, sem Frusciante, os RHCP pouco valem. No entanto, o guitarrista tem diversos álbuns a solo que nunca ninguém ouviu falar. Na altura em que os Suede foram considerados pelo grosso da crítica (essencialmente Britânica) como sendo a maior promessa do rock inglês, Bernard Butler (Guitarrista) era considerado um Deus. Entretanto, ele saiu da banda. Os Suede tiveram mais 10 anos de sucesso à frente, mas nunca mais ninguém ouviu falar em Bernard Butler. Após o fim dos The Smiths, que elemento da dupla mágica "Morrissey (Voz e Letras) & Johnny Marr (Guitarra)" é que teve mais sucesso a solo?
É um fenómono difícil de explicar. Mas não o vou criticar, já que tenho diversos CD's dos RHCP, Suede e do Morrissey e nenhum dos guitarristas anteriormente mencionados. Aparentemente, ando a contribuir activamente para esta injustiça.
Boa sorte, Albert Hammond, Jr...

Friday, October 06, 2006

Artist of the Week: Beck


Ele está de volta. Desta vez com um álbum mais "electrónico", intitulado "The Information". Trata-se dum artista verdadeiramente ecléctico. Ele é Rock. Ele é Hip-Hop. Ele é Funk, Soul, Folk e, aparentemente, também é "electro". O single "We Dance Alone" indicia uma álbum de alto nível. Agora é esperar pela chegada do mesmo ás lojas portuguesas.

Thursday, October 05, 2006

Galeria do Rock - Parte 1


No mundo da música, há determinadas imagens/fotografias que o tempo teima em não querer apagar das nossas memórias. São imagens que permanecem vivas ao longo de horizontes temporais que não raras vezes excedem a duração das carreiras das bandas e artistas em causa.
Ao longo do tempo, pretendo ir "postando" algumas destas fotografias que ganharam o seu espaço no Rock n' Roll hall of Fame visual.
A primeira é esta fotografia dos Nirvana, onde o Kurt Cobain parece estar mesmo a olhar para nós. Mona Lisa, versão Grunge...
Mais palavras para que?
O álbum "The Queen is Dead" dos The Smiths foi considerado, pelos ouvintes da Radar FM (eu inclusivamente), o melhor álbum de uma lista de 50 que o "crew" do posto considerou conter alguns dos mais influentes e importantes discos da história do rock.
Apresento, de seguida, os The Smiths com "There is a light that never goes out" (tema retirado do álbum vencedor), ao vivo @ Salford University - Manchester, em 1986. Enjoy.
Ps - Rezam as crónicas que Morrissey inspirou-se em Rui Reininho para compor este tema.

Tuesday, October 03, 2006


Procura-se companhia para ir ver a celebração dos 25 anos dos GNR ("ContinuAcção") no Coliseu dos Recreios, no dia 31 de Outubro de 2006. Bilhetes para a plateia custam 20 €. Será uma óptima oportunidade para apanharmos uma grande bebedeira ao som de "Sangue Oculto", "Efectivamente" e "Sub-16". E já o meu sapientíssimo avô dizia: "Neto, ninguém pode morrer sem antes ter apanhado uma grande bebedeira ao som de "Sangue Oculto", "Efectivamente" e "Sub-16"". Além disso, o alcóol certamente que nos ajudará a perceber melhor as letras de Rui Reininho.
Gostaria de estar a brincar sobre isto tudo, mas não estou e faço mesmo questão de ir, por isso se alguém estiver interessado... que compre bilhete!
E lembrem-se: "Um mosquito incomoda muita gente, dois mosquitos incomodam muito mais" (Rui Reininho Dixit).

HARD-Fi - "Hard to Beat"



Depois de uma semana lixada com "F" grande e um fim de semana comprido em Madrid, estou de volta para vos buzinar nos ouvidos com os meus pseudo-intelectualismos (versão light) musicais.
A minha aquisição musical do fim de semana foi o álbum de estreia dos HARD-Fi, chamado "Stars of CCTV". A primeira consideração relevante (para mim apenas) decorre do facto de ter comprado este álbum por apenas 6 € no Rastro - principal feira de Madrid. Ainda só ouvi o álbum uma vez, na viagem de volta para Lisboa, mas a minha opinião é bastante favorável. É mais um bom exemplo de rock dançável, com letras street-oriented, proveniente do Reino Unido. O álbum tem tanto de The Clash como tem de Daft Punk. Recomendo os singles "Hard to Beat" e "Cash Machine" para começar. Música com energia (essencialmente positiva), boa para se ouvir antes de sair à noite. Experimentem.