Saturday, January 27, 2007

Não obstante nada ter haver com música, não posso deixar de partilhar convosco a forma com alguém de Aveiro, através de um search no google, veio ter ao meu blog!

The Dears

Estamos na presença de mais uma banda indie, proveniente do Canada (país de origem dos Arcade Fire, Broken Social Scene, The New Pornographers, and so on, and so on), que me passou a parecer ainda mais interessante depois de ter lido este excelente artigo da New York Times. Recomendo vivamente a sua leitura, mas deixo aqui um excerto para os mais preguiçosos:

"The Dears hark back to the self-conscious majesty of Britpop. Mr. Lightburn’s voice combines the quivering croon of Morrissey, from the Smiths, with David Bowie huskiness. The songs stoke drama methodically; they announce themselves with stately drumbeats and pop hooks — the two keyboardists, both women, sing a lot of doot-doots and nah-nahs — and climb toward big, blunt choruses, in which Mr. Lightburn might work himself up to a keening falsetto or a raw shout as each song reaches its inexorable payoff.

Every so often, there’s a touch of cabaret theatricality, a nod to the Dears’ professed fondness for the French rocker Serge Gainsbourg. But where Mr. Gainsbourg and Morrissey could be wry as well as morose, the Dears have grown more unambiguous with each of their three albums.
"

Deixo-vos o videoclip de "Ticket to Mortality", música pertencente ao álbum "Gang of Losers". Espero que gostem.

Tuesday, January 23, 2007


“Os australianos Crowded House planeiam um digressão mundial 11 anos após terem dissolvido a banda” (Diário Digital, 23-01-2007)

“Os britânicos James vão reunir-se para uma mini-digressão no Reino Unido em Abril” (Diário Digital, 23-01-2007)

“Os Jesus & Mary Chain vão regressar para um concerto no festival de Coachella, na California. O concerto é no dia 27 de Abril” (Diário Digital, 22-01-2007)

“Os Rage Against The Machine confirmaram o seu regresso para actuar no festival de Coachella, que decorre entre 27 e 29 de Abril na Califórnia” (Diário Digital, 22-01-2007)

The Police devem regressar aos palcos este Verão” (Diário Digital, 02-01-2007)

Who's next?

Monday, January 22, 2007

Cansei de Ser Sexy - Lux, 4 de Abril

Sunday, January 21, 2007

Muzik4theMasses LIVE - Update

Brad Mehldau Solo - 24 de Janeiro (CCB - Grande Auditório)*
Howe Gelb - 30 de Janeiro (Santiago Alquimista)***
Nine Inch Nails - 10, 11 e 12 de Fevereiro (Coliseu dos Recreios)***
Sean Lennon - 18 de Fevereiro (Santiago Alquimista)*
The Devastations - 19 de Fevereiro (Santiago Alquimista)***
Yann Tierson - 7 de Março (Aula Magna)***
Scissor Sisters - 27 de Abril (Coliseu dos Recreios)***
De Phazz - 10 de Maio (Paradise Garage)*
Bloc Party - 18 de Maio (Coliseu dos Recreios)****
Dave Mathews Band - 25 de Maio (Pavilhão Atlântico)*****

A probabilidade de eu ir vai de * (muito pouco provável) a ***** (vou GARANTIDAMENTE)

Tuesday, January 16, 2007

The Shamen - "Ebeneezer Goode"


Uma música sobre Ecstasy que chegou ao número um dos tops britânicos em 1992, com muita polémica à mistura. Desfrutem deste som altamente alucinado dos The Shamen... mas com juizinho!

Monday, January 15, 2007

"Another sign of Mr. (David) Byrne’s constant forward motion is his voracious appetite for new music. He’s a regular visitor to the annual South by Southwest music festival Austin, Tex., where he will be a featured speaker in March. And any concertgoer in New York City is apt to spot him regularly, hanging out near the back of a room, generally without an entourage, his shock of near-white hair adding a few inches to his already impressive height. Last year he could be spotted sipping white wine in the lobby of Town Hall before a Cat Power performance, applauding the debut of Gnarls Barkley at Webster Hall and cheering the Brazilian funk artist Otto (who appears on a forthcoming Luaka Bop compilation) at Joe’s Pub.

“He really keeps his finger on the pulse,” said Ms. Diaz-Tutaan, whom Mr. Byrne became interested in after hearing the CD her band, Apsci, recorded for the tiny progressive hip-hop label Quannum. “That’s really inspiring to me — that this guy who has been around for such a long time and has been one of my musical influences is keeping up with things on a more underground level. He’ll just ride his bike to a venue, go in, check out the band and ride home.”

Mr. Byrne doesn’t seem to think there’s anything particularly remarkable about it. “Sure, I go out a lot,” he said. “I’m in New York, and I’m a music fan. But sometimes I go out to these shows and I go ‘Where are my peers?,’ you know? Where are the musicians from my generation, or the generation after mine? Don’t they go out to hear music? Do they just stay home? Are they doing drugs? What’s going on?”

He laughed and shook his head. “Or maybe they’re just not interested anymore. They’re watching ‘Desperate Housewives.’
”.

(Artigo sobre David Byrne, ex-Talking Heads, na New York Times)

Friday, January 12, 2007

The Show Must Go On?

Os The Cure são (eram?) uma banda fantástica. A música introspectiva e gloomy (haverá melhor termo para a descrever?) que a banda produz há mais de 30(!) anos é única, verdadeiramente inconfundível (tal como é a voz do mentor e maestro da banda, Robert Smith) e exerceu uma forte influência sobre um número inquantificável de bandas - bandas estas catalogadas como pertencendo às mais diversas cenas musicais, entre elas a gótica, alternativa, ou mesmo a cena mainstream (a minha mãezinha adora o "Friday I'm In Love"...).
No entanto, parece-me que Robert Smith não soube nitidamente avaliar o timing adequado para "arrumar as botas" - altura esta que, na minha opinião, deveria ter ocorrido lá para os finais dos anos 90. Esta minha opinião tem como base, não tanto a apreciação dos seus mais recentes álbuns de estúdio (que nem são maus, embora sem deslumbrar), mas sim a forte deterioração na qualidade das actuações ao vivo da banda - notem que, infelizmente, nunca os vi ao vivo, mas os imagens que tenho apanhado no "youtube", bem como as críticas que tenho lido do DVD live lançado recentemente pela banda, indiciam crescentes níveis de degradação em palco, o que é uma pena, dado o nível icónico atingido pela banda em tempos.
Sei, contudo, que a altura certa para parar é uma questão não só sensível como também altamente subjectiva. Achei, por exemplo, deprimentes as actuações dos Gang of Four* e dos The Cramps em Paredes de Coura (especialmente no segundo caso), apesar da crítica ter sido geralmente boa. Por outro lado, adorei ver os New Order no SBSR há dois anos**, enquanto parte considerável do press discordou comigo. Ainda assim, há alguns casos em que o consenso reina. Casos em que os anos passam e o fulgor das bandas em palco (bem como em estúdio) se mantém integralmente intacto. Depeche Mode, Rolling Stones (apesar de eu os odiar) e Iggy Pop (estes só ao vivo) constituem alguns exemplos. Qual é o segredo destas bandas? Sinceramente, não sei.
A explicação não passa certamente pela coesão e amizade dos membros da banda, já que é sabido, por exemplo, que sempre existiu grande tensão entre Dave Gahan e Martin Gore, no seio dos Depeche Mode, cujas actuações são, geralmente falando, irrepreensíveis.
Não sei qual é a explicação, mas há que louvar as bandas que nascem(?) com estes atributos inatos. Cada uma destas bandas terá o seu combustível que lhe permite ir em frente, sem pensar em parar. Se calhar, no caso dos Depeche Mode, a tensão é precisamente o seu combustível.
Infelizmente, acho que, no caso dos The Cure, a gasolina chegou ao fim. Ainda por cima a meio da autoestrada.


*Os Gang of Four nem deveriam entrar nesta comparação porque eles voltaram à actividade com o propósito claro de ganhar uns trocos, enquanto os The Cure têm-se mantido sempre activos como banda (embora com naturais oscilações de intensidade).
**Escusavam era de ter gritado "Long Live Christopher Columbus!!!" quando entraram em palco. E, há que admitir, estavam (e estão) um bocado gordos!

Tuesday, January 09, 2007

Não é possível!!!

"I never wanted to kill
I AM NOT NATURALLY EVIL
Such things I do
Just to make myself
More attractive to you
HAVE I FAILED?"


(Morrissey - "The last of the famous international playboys")

Monday, January 08, 2007

Qualidade musical mede-se aos palmos?

O vocalista dos Editors, Tom Smith, disse à revista New Musical Express (NME) que queria, no próximo álbum da banda (com lançamento previsto para Abril de 2007), competir com “big boys”, Killers e Razorlight, na “grandiosidade” do som. "There are four or five huge, massive sounding songs...”, disse Tom Smith à revista.
Aprendi a gostar (bastante) do álbum de estreia dos Editors, “The Black Room”, embora, no início, tenha achado que lhe faltava alguma personalidade, querendo a banda assemelhar-se aos Killers e aos Interpol, mas com menos chama. No entanto, decidi dar o benefício da dúvida à banda, esperando – inclusivamente com alguma ansiedade – pelo lançamento do segundo álbum.
Infelizmente, estas declarações desiludiram-me um pouco (embora não me tenham surpreendido). A banda não ficou indiferente ao sucesso comercial verificado pelos Killers e pelos Razorlight, nomeadamente após os lançamentos dos seus últimos álbuns – ambos ricos em melodias, orquestras, coros e “stadium rock”, pelo que quer repetir a fórmula, demonstrando, na minha opinião, pouca genuinidade criativa. Para além disso, há que ter em atenção que, por vezes, estas estratégias são arriscadas, porque a dita “grandiosidade musical” não está ao alcance de todos (já sentenciou muitas bandas). E será que os fãs de Editors querem que estes produzam “hinos”? Duvido, mas talvez esteja enganado. É uma questão de esperar mais uns meses para saber o que é que o álbum nos vai trazer: música "grandiosa", ou merda adornada, ao estilo de My Chemical Romance.

Thursday, January 04, 2007

My Morning Jacket - "Okonokos"


Conhecia mal os My Morning Jacket (MMI), antes de ouvir “Okonokos” – o mais recente álbum desta banda de Kentucky, que consiste na gravação do mítico concerto dado pela banda em Novembro de 2005 em São Francisco (nomeado para melhor concerto do ano, nos Jammys – “the awards show honoring live improvisational music” - Rolling Stone). Já tinha ouvido duas ou três músicas na Radar sem saber que eram da autoria dos MMI (nomeadamente “One Big Holiday” e “Anytime”), bem como conhecia “Where to begin”, música incluída na banda sonora de “Elizabethtown”.
Gostei muito daquilo que ouvi. Grandes riffs de guitarra, elementos psicadélicos, uma voz muito soul, embora por vezes em falsetto, alguns registos quasi-country... Metam Lynard Skynard, os Supertramp (oiçam “Anytime” e perceberão), Pearl Jam e os Radiohead numa trituradora e o resultado será parecido. Se juntarmos a estas características uma actuação “suada” (os MMI foram considerados pela revista Spin como sendo a 18ª melhor banda ao vivo na actualidade) que, na minha opinião, peca apenas por ser excessivamente longa, ficamos com um excelente álbum que serviu para me abrir os olhos para uma banda que já cá anda há uns bons aninhos (o seu primeiro álbum foi lançado em 1999). Recomendo o álbum, bem como o seu último álbum de estúdio, "Z", cujas críticas têm sido brilhantes.

Tuesday, January 02, 2007

The The - "Uncertain Smile"


Quem diria que o meu primeiro concerto de 2007 seria de... José Cid?

"Como o macaco gosta de banana" (José Cid)

(introdução assobiada)

A minha palmeira é muito porreira eu sei
Mas no meu deserto tu foste o oásis que achei
Tu ficas louquinha quando tiro a casca à banana
Ficas tão tontinha que a tua cauda abana.


[Refrão]:
Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti (de banaaana!)
Escondi um cacho debaixo da cama e comi comi (de banaaana!)
Minha macaca gira e bacana
O teu focinho é que não me engana
Pois se a macaca gosta de banana tu gostas de mim
Como o macaco gosta de banana eu gosto de tiiiiii

(momento assobiado)

Um orangotango transformou um tango num rock
É a nova moda que põe Portugal em amok
Quem foi ao ataque foi o chimpanzé e o saguini
Minha macaquinha, estão apanhadinhos por ti (iii, iii, iii…)

(refrão)

(mais uma assobiadela)


Mais palavras para quê?